Crítica: Loki - 1ª temporada

20/07/2021 02:17:07

Novos personagens, novo começo

Com duas séries que foram sucessos, Loki não poderia deixar os ânimos baixarem.
Em uma sequência direta de uma cena do filme Vingadores: Ultimato, onde Loki rouba o Tesseract e vai parar em um deserto, somos apresentados a um novo núcleo da Marvel a AVT. (Autoridade de Variância Temporal). Uma organização que fica além do tempo e que é responsável em manter a ordem cronológica do universo. Termos como variantes, nexus e multiverso agora são cada vez comuns em nosso dia a dia.

Como uma escada a se subir, a trama aos poucos vai apresentando os elementos dessa nova realidade da Marvel. Episódios explicativos e desconstrução de personagens, tonam a série algo diferente do que vimos nas outras produções. Nunca vi uma série criar tantos personagens, que conseguiram cair no gosto do público em tão pouco tempo. Exemplo de Sylvie (Sophia Di Martino), Loki Clássico vivido por Richard E. Grant, Loki Jacaré e Mobius (Owen Wilson).

Com episódios balanceados, uns cheios de ação outros nem tanto, Loki é o ponto de partida para a nova fase do estúdio. A apresentação do grande vilão ou vilões, fechou com chave de ouro essa primeira temporada e não podiam ter escolhido ator mais competente para o papel do "Aquele que Permanece", Jonathan Majors constrói um personagem interessante, curioso e ameaçador ao mesmo tempo. Até o final do último episódio não sabíamos da segunda temporada, que foi confirmada nos pós-créditos. Vários personagens ficaram sem conclusão deixando suas histórias abertas para a continuação.

Como vem sendo uma tradição do estúdio, os efeitos especiais da série ganham aspecto de cinema e a produção recria com maestria um visual retrô para a AVT. Não gosto quando um personagem tem suas características mudadas em função do roteiro, algo que aconteceu com o Loki (Tom Hiddleston) em alguns episódios, mas de uma forma geral no final, só queremos saber onde tudo aquilo vai dar.

NOTA DO BARÃO 9/10

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Publicado por: Diego Piacentini

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