Crítica: Star Wars: The Bad Batch - Primeira Temporada

A força clone vem para expandir a mitologia de Star Wars

Depois da compra da Lucasfilm pela Disney em 2012, vários projetos surgiram pelas mãos da companhia, era um leque de possibilidades lucrativas que com certeza ela iria explorar. Com o nascimento de seu próprio serviço de streaming e um catálogo imenso, ela tinha que alimentar esse novo serviço com novidades. Além das conhecidas propriedades já adquiridas como Marvel, Pixar e outras, as assinaturas têm que ser mantidas. Foi logo após a última temporada de Clone Wars que a série de animação, The Bad Batch foi anunciada. Com o fim da temporada o universo de Star Wars se expande cada vez mais.

Se passando no ano pós controle do império, Bad Batch, traz as histórias do esquadrão, Força Clone 99, um grupo de clones modificados que realizam missões impossíveis. Hunter, Wrecker, Tech, Crosshair e Echo são os denominados mal feitos. No primeiro episódio somos apresentados a Omega, a criança que mais uma vez é o laço que mantém todos unidos durante a jornada. Com o retorno de personagens queridos pelos fãs, nomes como, Hera Syndulla, Chopper, Kanan Jarrus da série Rebels e Fennec Shand de The Mandalorian, as aventuras do grupo também mostram a transição dos soldados clones, tão importantes nas guerras clônicas para pessoas que se alistaram ao Império Galático por vontade própria.

Outro arco que é preenchido são a dos Kaminoanos, que foram apresentados no filme Star Wars: Episódio II: Ataque dos Clones (2002), tivemos o desfecho daqueles seres e sua cidade em The Bad Batch. A parte técnica da série é boa e não foge do visual já conhecido das animações de Star Wars, a qualidade é evidente em relação as anteriores, o que é normal, pelo período que as outras foram produzidas. A parte negativa são os episódios que alternam entre empolgantes e parados, exigindo um esforço para continuar.

Renovada para a segunda temporada a produção é o preenchimento perfeito para o universo expandido e seus personagens entram para os queridos de Star Wars. No final é uma história de família fora dos padrões e que fazendo um balanço geral, o tema família sempre foi a raiz de toda saga. A série é criação de Dave Filoni, autor da maioria das animações do universo expandido de Star Wars.

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NOTA DO BARÃO 8/10