Crítica: A Guerra do Amanhã

08/07/2021 01:18:30

Monstros de cair o queixo

Anteriormente pensado para os cinemas pela Paramount Pictures, A Guerra do Amanhã acabou ganhando outra estratégia de lançamento devido à pandemia, foi comprado pela Amazon para ser lançado como um conteúdo original da plataforma de streaming. Em um resumo rápido; soldados do futuro retornam ao passado recrutando pessoas para uma guerra que ainda nem aconteceu, são levados 30 anos no futuro para lutar contra monstros selvagens alienígenas que tomaram a terra.

Chris Pratt é o protagonista (Dan Forester) um professor e ex-soldado, pai e marido que tem se dedicado a encaixar-se em um trabalho melhor. O filme é bem corrido e explica tudo superficialmente. Um plot twist antes do meio do filme, não surpreende ninguém e Pratt que parece que nasceu para a comédia, não convence no drama nem na ação.

O ponto alto do filme são os efeitos especiais, principalmente das criaturas que são bem realistas e passam um perigo real para o espectador. Os coadjuvantes caem na caricatura com esteriótipos já conhecidos como o sobrevivente, o engraçado trapalhão entre outros além das facilidades de roteiro que são várias. As relações entre os personagens são superficiais, tanto de pai e filha quanto com a esposa do protagonista.

Mais uma vez tenho que elogiar a presença e o design dos monstros, que categoricamente carregam o filme nas costas e conseguem nos prender nas cenas em que aparecem. No último ato me vi torcendo para que o monstro principal (Rainha), fosse derrotada de uma vez, imersão e mérito total do monstro. A Guerra do Amanhã é um filme para assistir sem levar a sério, uma diversão de 2h20 que entretém é esquecível, mas agrega em tempos sem muitos lançamentos.

NOTA DO BARÃO 6/10

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Publicado por: Diego Piacentini

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